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Desacelerar é preciso

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Nos últimos meses, o ritmo de postagem foi regular, com duas publicações semanais às quartas-feiras e sextas-feiras. Mas nas duas últimas semanas, nada de textos novos, mas o que aconteceu? Não tenho este blog como fonte de renda, quem ganha dinheiro com blog atualmente é um guerreiro, além disso, tenho minhas outras atividades, afazeres, cursos, e claro, momentos de lazer. Este blog deveria servir como uma vitrine, um portfólio complementar, uma vez que não estou exercendo o jornalismo, mas preciso produzir textos não apenas por simples treino, mas por prazer em escrever. E é exatamente o que me leva a desacelerar, evoluiu para uma cobrança pessoal, uma das consequências que logo percebi foi a procrastinação, seguido por estilo confuso e desconexo de quem joga as palavras a esmo afim de cumprir uma obrigação, não mais um momento de relaxamento. Isso significa que o blog será abandonado? De maneira alguma, na verdade seguira como é, mas com ritmo de atualização reduzido. A nova fase de

História Ilustrada - Volkswagen Parati Surf

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Enquanto o Gol estava em sua segunda geração, a Parati se despedia em grande estilo com a série especial Surf de 1995. Quando a Volkswagen lançou o Gol em 1980, as vendas patinaram, o motor boxer 1300 emprestado do Fusca montado na dianteira, não condiziam com as linhas modernas do carro, o desempenho era um dos seus pontos fracos, junto ao ruído excessivo do motor. Um ano depois, a aodoção do motor 1600 amenizava os problemas de desempenho, porém, foi o crescimento da família BX que salvaria o Gol do Fracasso. O lançamento do sedan Voyage em 1981, trazia muito mais do que seus pouco mais de 4 metros de comprimento, embaixo do capô estava a grande novidade, no lugar do motor arrefecido a ar, o 1,5 litro do Passat. Outra mudança estava na suspensão traseira, o eixo rígido do Gol com perfil em "I", dava lugar ao eixo de torção com perfil em "V", o que conferia mais conforto e melhorava sensivelmente a estabilidade em curvas. Propaganda de 1982, coluna central larga e

Curiosidade - Motores Monstruosos

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O universo automotivo é repleto de lendas, há quem meça ainda a capacidade de um carro ser rápido se baseando em sua cilindrada, porém, na última década acompanhamos o downsing , motores mais eficiente, com menor número de pistões, consequentemente menor número de peças, menor massa e muita potência. Quem poderia imaginar na metade dos anos 90 um motor 1.0 de 3 cilindros e 125 cv, como no caso do Golf Mk7 1.0 TSi. Há ainda uma falsa frase atribuída a Carroll Shelby: "nada substitui as polegadas cúbicas", na verdade não há registro sobre a autoria desta frase, mas Shelby não as proferiu. A filosofia por trás do Cobra, utilizando a base do AC Ace inglês, que era equipado com motorizações da própria AC Cars, Bristol ou Ford, todas de 6 cilindros em linha 2 litros ou 2,6 litros no caso do motor Ford. Os primeiros Cobra eram basicamente o Ace com motores V8 Ford de 4.3 e 4.7 litros, chegando a utilizar o 7 litros (427 pol³), em sua versão mais famosa, a Mk3 produzida entre 1965 e

História Ilustrada - Alfa Romeo 164

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Com tração dianteira, o 164 conquistou até os Alfistas mais puristas, seu design elegante é obra do Estúdio Pininfarina, no Brasil, o motor V6 Busso ficou marcado no imaginário de quem nos anos 90 desejou o sedã executivo italiano, tanto pela sua beleza, quanto pela sua bela sinfonia metálica. Talvez a Alfa Romeo seja a marca automotiva que mais desperta tração, o Cuore Sportivo, como ficou conhecida sua grade, que traz elementos alusivos à cidade italiana de Milão, local de fundação da empresa no ano de 1910. Desde o início de suas operações, a Alfa passou por guerras e diversas crises, em 1986 após uma das tantas adversidades, a empresa passou a ser controlada pela Fiat , que detêm os direitos da marca até os dias atuais. Em 1984, a Alfa Romeo deu início ao desenvolvimento de um novo sedã médio-grande, visando concorrer com a elite dos carros executivos europeus, entre os quais estavam Audi 100, BMW Série 5, Citroen XM e Opel Omega. O carro foi apresentado ao público no Salão de Fran

Ferrari 296 GTB: o universo dos esportivos com motores V6

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No último mês de junho, a Ferrari apresentou seu novo modelo, o 296 GTB. Como de praxe nos últimos anos, estamos falando de um esportivo híbrido, mas desta vez não foi esta a polêmica, muitos puristas, não apenas "ferraristas", criticam a adoção de um motor V6 em esportivos, alegando muitas vezes que a dignidade mínima se dá através de 8 cilindros em V. Porém, o 296 não é o primeiro modelo italiano com essa configuração de cilindros, o Dino 246 de 1969, que na época foi muito desprezado por puristas, mas fez sucesso entre astros do rock. Motor V6 bi turbo do 296 GTB. Os números do 296 GTB impressionam, parte deles fazem parte do próprio nome, 2.9 litros 6 cilindros, o restante vem de Gran Turismo Berlinetta. O motor o V6 biturbo rende 663 cv, auxiliado por um elétrico de 167 cv, combinados entregam 830 cv e 740 Nm de torque (75,46 kgfm). O esportivo híbrido plug-in precisa de apenas 2,9 segundos para chegar aos 100 km/h, 7,3 segundos para atingir 200 km/h, e, tem a velocidade

História Ilustrada - Volkswagen Santana (1999-2006)

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Apesar da tentativa da Volkswagen em modernizar o Santana em 1999, o modelo não reagiu frente a concorrência que contava com modelos mais modernos, a aposta foi no custo-benefício, baseado na robustez mecânica e na manutenção barata.  Em 1999 o Volkswagen Santana já era um veterano, lançado em 1984, havia passado por sua primeira mudança visual em 1991, porém, a plataforma nunca se alterou. Mesmo após a abertura das importações e a convivência com projetos mais modernos como Vectra, Civic e Corolla, o Santana ainda manteve um bom número de vendas na década de 1990. As maiores mudanças no design se concentravam na dianteira e traseira, na frente novos para-choques com grade integrada e conjunto ótico ligeiramente maior e com lentes mais lisas, atrás as mudanças também eram sutis, também no para-choque e no desenho das lanternas redesenhadas. Na lateral a única mudança significativa estavam nas portas dianteiras, que perdiam o quebra-vento.  Graças a sua robustez mecânica e manutenção b

O universo dos carros gêmeos

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No ano de 1987, Ford e Volkswagen se uniram, formando assim a Autolatina, uma operação conjunta que visava reduzir os custos no desenvolvimento de novos veículos. No início, as montadoras intercambiavam motores, o que deu origem a modelos da Ford equipados com o AP e, modelos da alemã motorizados com o CHT de origem Renault. No virar da década, chegava ao mercado o primeiro modelo Autolatina, a versão sedan do Escort, batiza de como Verona, era renomeado como Apollo pela Volkswagen, com mudanças sutis no estilo. Desta joint-venture,  surgiram outros gêmeos, Santana e Versailles, também na versão perua, Quantum e Royale, a última disponível apenas na carroceria de duas portas. A balança começou a ficar desequilibrada no momento em que a VW lançou duas versões do Escort de quinta geração com sua marca, o sedan de 2 portas Logus e o Pointer, um Escort quatro portas que nem a própria Ford comercializou no Brasil antes de 1997, após a dissolução da Autolatina. Além do caso da Autolatina, be