História Ilustrada - Volkswagen Santana (1999-2006)
Apesar da tentativa da Volkswagen em modernizar o Santana em 1999, o modelo não reagiu frente a concorrência que contava com modelos mais modernos, a aposta foi no custo-benefício, baseado na robustez mecânica e na manutenção barata.
Em 1999 o Volkswagen Santana já era um veterano, lançado em 1984, havia passado por sua primeira mudança visual em 1991, porém, a plataforma nunca se alterou. Mesmo após a abertura das importações e a convivência com projetos mais modernos como Vectra, Civic e Corolla, o Santana ainda manteve um bom número de vendas na década de 1990.
As maiores mudanças no design se concentravam na dianteira e traseira, na frente novos para-choques com grade integrada e conjunto ótico ligeiramente maior e com lentes mais lisas, atrás as mudanças também eram sutis, também no para-choque e no desenho das lanternas redesenhadas. Na lateral a única mudança significativa estavam nas portas dianteiras, que perdiam o quebra-vento.
Graças a sua robustez mecânica e manutenção barata, o Santana caiu no gosto dos taxistas. Imagem:autofans.be |
No lançamento do facelift, o Santana básico era disponibilizado em duas versões, a 1.8 Mi e 2000 Mi, a única mudança era o motor, o acabamento era o mesmo, o mais simples possível, um carro focado para frotas, inclusive muito utilizado por taxistas e forças policiais. A versão intermediária não trazia tantas diferenças em relação à básica, a Evidence recebia banco do motorista com ajusta de altura, desembaçador traseiro e farol de neblina como itens de série, a topo de Exclusive, adicionava ao pacote direção hidraúlica, ar-condicionado, alarme, volante com regulagem de altura e vidros elétricos em todas as portas, além da opção de transmissão automática, tanto a intermediária quanto a mais completa eram equipadas apenas com motorização de 2 litros.
Em 2000, o Santana não havia recuperado o patamar de vendas, a Volkswagen então enxugou a linha, sobrevivendo apenas o 1.8 Mi, que recebia ainda a opção de motor à álcool e, a 2000 Mi que passava a contar com os itens da Exclusive, acrescentando ainda travas elétricas. Na linha 2001, era introduzido o Comfotline, disponível com as duas opções de motor, contava com pouquíssimas diferenças em relação ao carro de entrada. Em 2002, o Santana Sportline era a única novidade da linha, a principal diferença ficava por conta dos faróis de neblina e rodas de liga-leve iguais as utilizadas no Gol 1.0 16v Turbo.
Diversas forças policiais utilizavam o Santana como viatura, na foto exemplares da polícial civil de São Paulo. Imagem:i.redd.it |
Em 2003 o Santana passou a não receber mais nenhuma alteração, a concorrência estava anos luz a frente, o projeto mais do que mostrava marcas do tempo, o espaço interno era muito menor comparado aos médios da época, o nível de conforto e equipamentos já não condizia mais com o gosto do motorista, enfim, em 2006, 22 anos de seu lançamento o Santana tinha sua produção encerrada no Brasil, um modelo que viveu no luxo em sua glória, acabou como um carro para quem buscava custo-benefício, sobretudo graças a sua robustez mecânica. Na China, o modelo sobreviveu até 2013, como Santana 3000, posteriormente Santana Vista.
Esse é um carro que os dois modelos me agradam muito. Sempre fui simpático a ambos, e conseguia enxergar realmente traços de evolução na versão mais nova, porém sem deixar de lado o charme da versão clássica.
ResponderExcluirE ainda hoje é um carro que tem muito fã espalhado por aí, robusto, confortável e manutenção simples, pra quem precisa de um carro grande, não se importa tanto com mimos eletrônicos é uma excelente escolha.
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